Hoje nosso blog entra oficialmente em uma nova fase.
Deixamos os encontros do Ciclo de Estudos da Dramaturgia Contemporânea para iniciar as experiências com os Ateliês de Escrita Dramática, nos moldes dos Ateliers d'Ecriture Dramatiques franceses – dos quais falaremos em breve.
Nova fase, nova turma, novo objetivo: escrever.
E para aquecer nossas reflexões acerca da escrita, um vídeo que talvez alguns de vocês já conheçam. Trata-se do pronunciamento feito por uma escritora nigeriana de nome Chimamanda Adichie no qual ela chama a atenção, entre outras coisas, para a importância de abordarmos as diversas faces de uma história, de uma pessoa, de um povo.
Ai querida Adélia!
ResponderExcluircomo me encantou saber que postou esse link! Está entre os meu preferidos.
É emocionante poder refletir as faces, seja do quer for, através de um relato tão elegantemente íntegro e de certa forma tão comovente!
Quando perco possibilidades de inspiração, quando me sinto sem nada, o retomo. De uma certa forma, também me alimento. De uma "comida" que a humanidade possui, mas nem sempre se dá conta.
Humanidades e simples histórias.
O ponto das essências.
Espero que a retomada, agora sob novos rumos, seja uma viagem pelos carvões a serem polidos, até que nos vejamos e nos reconheçamos, refletidos, em talvez diamantes ou talvez esmeraldas, ou ainda miçangas multicores, mas faces de uma nova história.
Histórias que queremos ou que poderemos contar de nossas humanidades.
................forte abraço ao grupo.
Espero reencontrá-los a todos,beijares e abraçares,
Elaine PBombicini
Ai que me dá um frio na barriga quando o novo vem!!
ResponderExcluirMas é um frio tão gostoso...Pois é o momento de por a mão na massa para criar, inventar, conhecer.
Inte breve!!
Que bom que este novo ciclo vai iniciar.... Estou muito contente com a oportunidade de escrever e de revê-los.
ResponderExcluirGostei muito deste post, e não conhecia ainda este vídeo. E, realmente, fazemos isso. Não gostamos que nos rotulem ou que nos digam “você é assim, ou assado”, mas nos colocamos na posição de julgar as situações e as pessoas pelo nosso ponto de vista, por vezes, unilateral. Acho que qualquer historia é parcial, porque escolhemos o que contar e priorizamos os aspectos mais felizes ou mais tristes de acordo com o resultado que buscamos obter.
Me lembrei de dois filmes maravilhosos que falam um pouco disso: “Cartas para Iwo Jima (Letteers from Iwo Jima)”e “A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers)”. Ambos dirigidos por Clint Eastwood em 2006 e contam a mesma história, a batalha pelo arquipelago de Iwo Jima durante a segunda guerra mundial, sendo o primeiro do ponto de vista dos japoneses e o segundo do ponto de vista dos americanos.
São duas histórias completamente diferentes. É interessante ver como os japoneses tinham uma idéia formada a respeito do soldado americano, e o mesmo acontecia ao contrário. No entanto, nós que estamos assistindo, temos a possibilidade de ver além, de termos uma outra interpretação, de enxergar os seres humanos que estão naquela guerra e fazer nossos julgamentos do lado de fora do conflito. Algumas cenas são comuns aos dois filmes e é legal perceber isso na fotografia do filme. Bem, para quem não assistiu, fica a dica. Particularmente, gostei mais da versão japonesa....
Isso também me lembrou o texto que lemos no ciclo “Aquele que diz sim e aquele que diz não”.
Bem, fico por aqui hoje. Até mais tarde, espero reencontrar a todos.