sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Texto de Rafaela A. M. de Souza



Iberê Camargo - Carretéis - 1970


Em uma noite fria algo estranho aconteceu no Parque Bandeirantes, uma favela que se localiza dentro da grande São Paulo.

Portas fechadas, manchas escuras de sangue pelas escadas e vielas, gritos de terror entre os moradores que tentavam se refugiar com suas crianças daquele grande tormento.

Isso ocorreu por causa da disputa entre traficantes, onde Rosinha, o atual líder da boca, queria vingança por ter perdido sua esposa e filha em uma troca de tiros entre policiais. Nada poderia substituir essa dor, mesmo tendo que confrontar seus companheiros, sua decisão era certa. A confusão, ou melhor, guerra só estava começando.

Esses são os registros que papai não se cansa de falar, como ele mesmo diz:
_ O marco pode ferir e deixa suas cicatrizes para o resto da vida.



(Analisamos em conjunto a tela Estrutura de objetos de Iberê Camargo, publicada na postagem "Festa" deste blog e, a partir dos comentários, Rafaela escreveu este relato)


Segunda versão


m uma noite fria algo estranho aconteceu dentro da favela mais conhecida da região metropolitana.
Portas fechadas, manchas escuras, fumaças aos ventos ajudava a construir um céu cizento, cercado por gritos dores dos próprio moradores da região, que se refulgiavam daquele grande tormento.
Isso ocorreu por causa de um ato mal resolvido, onde levou traficantes e policiais ao confronto, ou melhor a grande guerra segundo peninha.
Peninha era o mais famoso entre os traficantes da favela, conceituado a liderar a famosa biqueira, no qual levou ele a perder tudo que possuia de melhor, sua filha Julia e sua amada esposa Mércia.
Em uma troca de tiros entre policiais e traficantes, aconteceu esse fato fuminante, a morte e ele(Peninha), declarou guerra, onde nada poderia substituir o bem mais precioso que qualquer pessoa pode possuir, sua família.
Onde declarou a sangue frio. Se queres guerra! terão o que pedes com todo prazer, pois ela só está começando.


2 comentários:

  1. A segunda versão está melhor que a primeira, porém os dois últimos parágrafos estão um pouco confusos.
    Se colocar ponto depois de ", aconteceu esse fato fulminante, a morte (.)" e continuasse, talvez melhore o entendimento.
    E Rafa a melhor opção é não repetir algumas palavras se forem estar próximas, tente substituir o "onde" do último parágrafo por um sinônimo.

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  2. Rafaela, concordo com a Ana Claúdia, a segunda versão está melhor. Mas vou propor um "e se", você reescrevesse com uma linguagem mais coloquial, talvez mais próxima do universo dos traficantes. Pela crueza dos fatos, da dura realidade, ele me parece muito polido. Creio que essa experiência seria muito rica, deixaria o texto mais fluído.
    Um grande abraço, Elaine

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